"O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade.
(...)
Triste de quem vive em casa,
Contente com seu lar,
Sem que um sonho, no erguer da asa,
Faça até mais rubra a brasa,
Da lareira a abandonar!
Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raíz -
Ter por vida a sepultura.
Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser desconte é ser homem."
"Não sou nada.
ResponderEliminarNunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. "
O início da Tabacaria de Pessoa... e eu... que tanto gosto...
É nos sonhos que somos tudo...