sábado, 2 de agosto de 2014

Carlos de Oliveira, O Aprendiz de Feiticeiro, 1973.

"...Perder o quê? Evidentemente, o tempo que passa e o que passa com ele. Que se pode perder além disso?"

"Tocámos no verdadeiro problema. O que vive em nós mesmo irrealizado precisa nestes tempos dúbios da rijeza da pedra. Orgulho autêntico. Recusa da conivência, do arranjo disfarçado. Dignidade. Elementos de que se faz a vagarosa teimosia dos sonhos. E então a partida está ganha. Pode perdê-la o escritor (por outras razões, aliás) mas o homem vence-a de certeza."

Sem comentários:

Enviar um comentário